Estado da arte do mercado de aquecimento residencial a biocombustíveis sólidos

O estado da arte do mercado de aquecimento residencial a biocombustíveis sólidos foi realizado na tarefa 2.1. O relatório é composto por 4 partes: estado da arte, estatísticas do mercado, análises SWOT e conclusões do inquérito realizado aos utilizadores finais com o objetivo de estudar a aceitação pública dos biocombustíveis sólidos. O relatório encontra-se disponível em: http://biomasudplus.eu/es_ES/?smd_process_download=1&download_id=1147O âmbito deste estudo mercado em cada país abrange: identificação da importância do mercado dos biocombustíveis sólidos no aquecimento residencial no contexto das necessidades energéticas nacionais e do mercado da bioenergia, os recursos de biomassa disponíveis para a produção de biocombustíveis mais relevantes em cada país, a produção de biocombustíveis e sua utilização no aquecimento residencial e preços de mercado, a descrição das principais cadeias de produção de biocombustíveis, legislação e medidas de apoio relacionadas e informações relevantes dos intervenientes mais representativos dos mercados nacionais. Os estudos de mercado foram realizados pelos parceiros AIEL, TUBITAK, CBE, CERTH, ZEZ e GIS, respectivamente de Itália, Turquia, Portugal, Grécia, Croácia e Eslovénia, a AVEBIOM e o CIEMAT realizaram o estudo de mercado em conjunto de Espanha. Além disso, a AVEBIOM e o CIEMAT elaboraram os modelos dos questionários para os restantes parceiros recolherem as informações necessárias. Foi ainda realizada uma análise SWOT aos principais grupos de biocombustíveis: caroço de azeitona, estilha de madeira, cascas de frutos de casca rija, podas de vinha e de olival para cada país e, posteriormente, foi elaborada uma versão consolidada com base nos pontos comuns. Apresenta-se em seguida uma pequena conclusão sobre estudo do mercado de aquecimento residencial a biocombustíveis sólidos em Portugal. Portugal O mercado de calor a biocombustíveis sólidos com base em biomassa normalizada e sistemas de aquecimento modernos e eficientes tem um grande potencial de desenvolvimento em Portugal. No entanto, há ainda muito a fazer para se conseguir atingir um estado de maturidade neste mercado. A biomassa lenhosa (lenha, estilha, peletes e briquetes de madeira) representa cerca de 94% dos biocombustíveis sólidos totais produzidos no país, de acordo com os dados estatísticos disponíveis. O caroço e bagaço de azeitona há muito que são aproveitados diretamente na indústria como combustível, mas a procura de caroço de azeitona para os sistemas de aquecimento domésticos e de serviços tem vindo a aumentar. As cascas de fruto de casca rija são normalmente consumidas nas caldeiras das próprias instalações onde são processadas ou comercializadas numa área restrita, sendo que um potencial significativo destas biomassas não está a ser utilizado para produzir energia. Relativamente aos resíduos das atividades agrícolas, as vinhas e os olivais são actualmente os principais produtores de biomassa, embora os pomares de laranja, maçã e pera também apresentem um potencial significativo em Portugal.

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